quarta-feira, 25 de junho de 2014

A base é a calma

Tentamos omitir a, nós muitas vezes, o que sentimos sendo que com isso começamos a transparecer todo estresse, irritação, dúvida, todo nervosismo e pressão que passamos em nosso dia a dia. Sem contar que sempre há aquele amigo que vai te perguntar: "Você tá bem mesmo?", ai sua mente grita dentro de você: "NÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!", e sua boca com um belo falso sorriso diz: "Está tudo ótimo! Pode ficar tranquilo.". Mas e aí não tá bem o quê? Será que na correria que está a vida ultimamente sabemos o que não está bem dentro de nós? Temos esse tempo pra saber o que está acontecendo dentro da gente?
Muitas vezes somos enganados por nós mesmo e nos forçamos a acreditar que está tudo bem conosco, o cérebro já está condicionado a respeito de quais assuntos devemos pensar e com isso criamos infinitas dúvidas intermas nas quais nem nós mesmo "queremos" responder. E aí?
Talvez o ritmo esteja rápido demais e não estamos conseguindo acompanhar todos os ritmos ao mesmo tempo. Parar pra pensar naquilo que não te assusta é fácil, mas é necessário pensar aquilo que apavora, amedronta e nos deixa desesperados. Se não formos devagar de vez em quando talvez uma hora percamos a direção, então o devagar sempre é o melhor: ele cuida da paciência, observa melhor o percurso, presta mais a atenção pra onde está indo.
Será que estamos sendo calmos o suficiente para prestar e empenhar toda a atenção que nós mesmos necessitamos? Há questões tendo de nós que talvez nunca acabarão, mas será necessário que pelo menos uma vez na vida dediquemos tempo para cada uma de nossas questões, ou iremos chegar no final da vida totalmente perdidos e sem saber pra onde fomos e aonde estamos.  

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